01: DUBIEDADE DE VALORES

Muitos homens vivem segundo um sistema dúbio de valores. Constituem-se em severos críticos dos semelhantes, mas se permitem muitas baixezas. Reclamam dos políticos desonestos. Falam mal do colega preguiçoso. Criticam a família do vizinho. Entretanto, não guardam grande honestidade em seu atuar. Se a oportunidade se apresenta, procuram o lucro fácil. Se o caixa do mercado erra no troco, silenciam. Na ausência do chefe, trabalham mais lentamente. Usam o telefone da empresa para tratar de assuntos particulares. Esse gênero de comportamento revela um caráter preguiçoso e hipócrita. 


A criatura tem discernimento suficiente para identificar o comportamento ético ideal. Tanto é assim que sabe quando seus conhecidos se desviam dele. Entretanto, não se anima a viver com correção. A pessoa que opta por ser leviana, sempre encontra desculpas para seu proceder. Algumas frases permitem identificar alguém ocupado em justificar seus equívocos: Não sou de ferro! Sou apenas um homem! A vida é curta! Não sou santo! Todo mundo faz isso! 


Quem conhece o certo, mas age errado, vive dissociado de sua consciência. Ocorre que a Lei Divina encontra-se inscrita na consciência de cada Espírito. Chegará um momento em que contas terão de ser prestadas a esse severíssimo juiz. Por mais que a criatura procure retardar o encontro com sua consciência, ele ocorrerá. Então, não haverá desculpas possíveis. 


A um estranho é possível enganar. Mas a si mesmo ninguém consegue ludibriar. Segundo a máxima bíblica, "A quem mais foi dado, mais será pedido." Quem erra por ignorância recompõe-se facilmente com as Leis Divinas. Mas quem erra, quando conhece o caminho correto, complica-se grandemente. Mesmo o processo de retardar o acertamento de contas tem um preço severo. 


Esse constante violar da própria essência gera enfermidades inumeráveis. Fobias, neuroses e distúrbios os mais variados surgem na vida de quem tenta fugir de sua realidade íntima. Agir conscientemente errado implica violar o próprio estado evolutivo e viver uma mentira. Assim, pare de se enganar. Como deseja ser feliz, preserve a integridade de seu ser. Não viole sua essência, não se permita agir errado. Pouco importa se os outros são levianos. O seu compromisso é com a sua consciência. 


Se o vizinho é desonesto, ele está semeando dores para o futuro. Mais cedo ou mais tarde, terá de devolver o que não lhe pertence. O homem que rouba, prepara um amanhã terrível para si mesmo. Quem desonra os lares alheios estabelece vínculos que só romperá a custo de muitas lágrimas. Como você não deseja miséria e dor em seu destino, viva segundo um padrão ilibado de conduta. 


Seja rigorosamente leal, trabalhador e generoso. Examine diariamente seus atos. O que não é admirável no próximo também não é bom para você. Retifique constantemente seu proceder. Estabeleça um sistema elevado de valores para nortear sua vida e guarde fidelidade a ele. Ao término da experiência terrena, todos fazem um balanço do que viveram. Cuide para que este seja um momento de glória, em que se reconheça como um ser humano digno e bom. (Equipe de Redação do Momento Espírita)

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